O Mapeamento Popular é uma estratégia da Secretaria Nacional de Periferias para envolver as periferias de forma qualificada na produção de dados sobre as potencialidades e as carências dos territórios periféricos.
É um mapeamento realizado de maneira coletiva pelos próprios moradores e moradoras de um território, especialmente das periferias urbanas, para registrar as potencialidades e vulnerabilidades locais, além de auxiliar na identificação de ruas, becos, vielas e pontos de referência. Afinal, ninguém melhor do que as pessoas que moram no local para dizer o que tem por lá!
Ao mapear as periferias, a população auxilia o poder público a ter uma visão geral qualitativa do que existe no território, indicando o que precisa ser impulsionado e o que precisa de uma maior atenção em relação à implementação de políticas públicas para garantia de direitos e acesso a serviços públicos de qualidade.
O Mapeamento Popular dá destaque às realidades da sua comunidade, ajuda a mostrar o que a periferia tem para oferecer e o que realmente precisa, além de ser uma ferramenta valiosa na luta por melhorias e no processo de reivindicação por políticas públicas. É uma maneira de conectar periferias entre si, combater a desigualdade de informação sobre os territórios periféricos e contar a história das periferias a partir da visão da própria periferia!
Como funciona o Mapeamento Popular?
Potencialidades
Vulnerabilidades
Itens mapeados
A comunidade do Aratu conta com cerca de 3.800 famílias e está localizada em João Pessoa/PB, teve o mapeamento popular liderado por iniciativas locais em parceria com a Universidade Federal da Paraíba. A comunidade, através de sua maior potência que são as associações comunitárias, tem uma luta histórica pela regularização fundiária e infraestrutura, atualmente está no Programa Periferia Viva com a atuação da Residência Técnica da UFPB tendo sido contemplada na seleção para o Programa de Regularização Fundiária.
Potencialidades
Vulnerabilidades
Itens mapeados
A comunidade do Ayrton Senna está localizada em Rio Branco/AC, teve o mapeamento popular liderado por lideranças comunitárias em conjunto com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). A comunidade está na beira do Rio Acre e historicamente enfrenta as alagações do rio que tem se agravado com a emergência climática, a também comunidade também luta por equipamentos e serviços públicos de esporte, lazer e cultura. As potências da comunidade são a escola e a creche do bairro e um campo onde há a iniciativa de uma escolinha comunitária de futebol para as crianças da comunidade.
Potencialidades
Vulnerabilidades
Itens mapeados
A comunidade de Santa Luzia conta com cerca de 4.200 famílias e está na Estrutural/DF, teve o mapeamento popular liderado por iniciativas locais em parceria com a Universidade de Brasília. A comunidade tem uma luta histórica pela urbanização, equipamentos e serviços públicos de qualidade e pela regularização fundiária e suas principais potências são as pessoas que movimentam as iniciativas e instituições sociais que atuam na comunidade.
Potencialidades
Vulnerabilidades
Itens mapeados
A Vila Nova Jaguaré conta com cerca de 4 mil domicílios e está na cidade de São Paulo/SP, teve o mapeamento popular contado com quatro iniciativas da comunidade envolvidas na organização das atividades. A Vvila passou por um processo de urbanização nos Programas de Aceleração do Crescimento (PAC) e hoje tem diversas iniciativas voltadas à educação, esporte, cultura, lazer, capacitação profissional etc. A maior potencialidade da vila é a geração de renda através de pequenos negócios e da economia solidária.
O processo de mapeamento fará uso de dois instrumentos fundamentais para concretizar a coleta e o compartilhamento de dados:
A ferramenta de identificação das potencialidades e vulnerabilidades do território, desenvolvido pela Secretaria Nacional de Periferias
O mapeamento digital dos principais elementos físicos da localidade , realizado a partir da plataforma Open Street Map.
Esses instrumentos podem parecer complexos em um primeiro momento, mas uma série de materiais e manuais serão disponibilizados aqui no site do Mapa das Periferias para auxiliar no seu uso. O uso dos instrumentos deve acontecer de forma coletiva e participativa, envolvendo o maior número possível de moradores do território.
Em breve mais informações!
Em breve o Mapeamento Popular será disponibilizado para todos os territórios do Brasil! Deixe seu contato para receber informações sobre o início do processo e como sua quebrada pode participar!
Desenvolvido pela Secretaria Nacional de Periferias 2024®
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