Resiliência urbana: periferias no centro dos debates climáticos rumo à COP30

A Secretaria Nacional de Periferias marcou presença no Fórum Movimentos pela Regeneração, promovido pelo SESC São Paulo, com foco nas discussões preparatórias para a COP30. Durante a mesa “Resiliência nas cidades: desafios urbanos contemporâneos”, o secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, reforçou que a crise climática afeta de forma desproporcional as populações que vivem em territórios periféricos, onde o acesso à infraestrutura é limitado e a vulnerabilidade social é elevada.

Simões destacou que, diante das emergências urbanas, é essencial reconhecer a centralidade das periferias na construção de soluções. Nesse sentido, a Secretaria Nacional de Periferias tem investido em programas que combinam justiça social e adaptação climática, como o Periferia Viva, incluído no Novo PAC, voltado à execução de obras de adaptação climática em comunidades vulneráveis.

Outras iniciativas ganham espaço nessa agenda, como o Periferia sem Risco, Cidades Verdes Resilientes e projetos baseados em soluções naturais para reduzir riscos e impactos. Também estão em desenvolvimento planos de redução de desastres, elaborados com ampla participação comunitária.

As ações são pautadas por encontros e diálogos diretos com moradores de diversas cidades, garantindo que as estratégias estejam enraizadas nas necessidades e conhecimentos locais. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das comunidades e promover uma infraestrutura urbana que seja não apenas eficiente, mas resiliente diante das mudanças climáticas já em curso.