Serão R$ 8,2 milhões em prêmios para 178 projetos de periferias de todo o país
A favela de Heliópolis, em São Paulo, foi palco do lançamento do Prêmio Periferia Viva 2025, da Secretaria Nacional de Periferias, do Ministério das Cidades, no sábado, 14 de junho, na sede da UNAS (União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região).
O prêmio, que promove e reconhece iniciativas periféricas que contribuam para reduzir desigualdades sociais e territoriais, chega à sua terceira edição e vai distribuir R$ 8,2 milhões em prêmios.
O edital vai selecionar 178 iniciativas em três eixos: 150 na categoria Iniciativas Populares, com prêmio de R$ 50 mil; outras 25 Iniciativas de Assessorias Técnicas com premiação de R$ 30 mil e três Iniciativas de Entes Públicos Governamentais que receberão troféus.
Neste ano, com o tema “Periferia Viva é Construção Coletiva”, o prêmio abraça a força e a diversidade que emergem das comunidades: cultura, talentos e potencial, onde a união e a troca de saberes são fundamentais para o fortalecimento coletivo.
“O Prêmio Periferia Viva fortalece o papel ativo das comunidades em decisões significativas, destacando suas capacidades frequentemente ignoradas, e responde ao engajamento de redes e movimentos sociais que buscam melhorar a vida urbana periférica. É uma honra podermos reconhecer e premiar tantas potências”, destacou o secretário, Guilherme Simões.
Após o lançamento oficial, o recebimento de propostas segue até o dia 27 de setembro.
Sobre o Prêmio
Lançado em 2023, a 1ª edição do prêmio teve como foco o eixo de iniciativas populares, e premiou 54 inscritos. Já na segunda edição com o tema “Periferia Viva é Periferia Sem Risco”, trouxe duas novas categorias, de Assessorias Técnicas e Entes Públicos, que contemplou 178 projetos.
O Prêmio Periferia Viva tem como objetivo principal reconhecer, valorizar, potencializar e premiar iniciativas populares, de assessorias técnicas e de entes públicos governamentais que estejam em andamento e que promovam enfrentamento da desigualdade socioespacial e a potencialização e transformação dos territórios periféricos.
